Sabemos os desafios que é gerir uma frota própria, agora imagine ser responsável por uma frota agregada também? Não é para qualquer um.
Neste artigo, conversamos com Marcelo Graciano, Coordenador de Logística da Transportes Biondi, que compartilhou estratégias para manter sua operação sob os trilhos.
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Tomar essa decisão depende de vários fatores.
Na Transportes Biondi, Marcelo explica que existem três critérios iniciais:
Essa configuração permite que exista um equilíbrio na gestão, onde a frota própria atende os clientes e rotas mais complexas (que requerem maior controle e segurança), enquanto a frota agregada fica com operações mais simples ou com margens menores.
Atualmente, a Transportes Biondi opera com 68 veículos próprios e 22 agregados.
A telemetria e o rastreamento são ferramentas essenciais em qualquer tipo de frota.
Na Transportes Biondi, todos os veículos locados estão integrados com sistemas de telemetria e rastreamento, assim como a frota própria.
Esses sistemas permitem monitorar o desempenho dos veículos e a segurança dos motoristas em tempo real, garantindo um alto nível de controle sobre a operação.
Aproveite e leia depois: O seu Sistema de Rastreamento da Frota é bom? Saiba como Analisar!
Os dois tipos de frotas passam por revisões regulares e apresentam planos de manutenção.
No entanto, os motoristas agregados tem um requisito a cumprir.
Eles precisam fazer um checklist de manutenção preventiva a cada quatro meses e entregar a empresa para que eles continuem operando.
Na frota própria, o Marcelo mantém um monitoramento constante do consumo de combustível, utilizando sistemas de telemetria.
Ele não consegue ter esse mesmo controle com a frota agregada. No entanto, para esses motoristas, a empresa oferece descontos em combustível, para ajudá-los a operar de forma econômica.
A transportadora do Marcelo possui programas de incentivo e premiação para os motoristas da empresa.
Eles participam de um programa de participação de resultados, onde são recompensados mensalmente pelo cumprimento de metas.
Por enquanto, não existe um programa assim para os motoristas terceirizados.
Sinceramente, não tive surpresa sobre a resposta do Marcelo sobre isso.
Ele explicou que os motoristas agregados costumam apresentar mais problemas em relação a manutenção e comportamento no trânsito.
O motivo é simples: devido à falta de treinamento que os motoristas da frota própria recebem, os motoristas dos veículos agregados não têm o mesmo nível de cuidado e disciplina.
Isso demonstra a importância de investir em treinamento de direção segura e econômica.
No caso da empresa do Marcelo, ela fornece assistência básica quando possível e desconta os custos no pagamento.
Além disso, a empresa realiza uma avaliação rigorosa antes de contratar agregados, garantindo que eles estejam financeiramente preparados para manter seus veículos em bom estado.
Gerir uma frota própria e agregada exige cuidado extra e uma estratégia bem alinhada.
Espero que com a experiência do Marcelo você possa melhorar a sua operação.
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