O CPK na gestão de frotas, ou curso por quilômetro rodado, é um dos indicadores mais importantes para os gestores que buscam formas eficientes de fazer seu controle operacional em veículos corporativos.
Apesar de sua relevância, muitos gestores ainda não aplicam esse cálculo corretamente – ou sequer o conhecem. E o resultado? Decisões mal embasadas, orçamentos comprometidos e riscos à saúde financeira da operação.
Neste conteúdo, você vai entender o que é o CPK e como aplicá-lo:
Conteúdo
O CPK (Custo por Quilômetro) mede quanto, em média, sua empresa gasta para cada quilômetro rodado por um veículo. A fórmula é simples:
Esse número é a base para entender o verdadeiro custo de operação e precificar corretamente serviços que envolvem deslocamento
Em um exemplo real, um veículo com R$ 6.816,00 de custo mensal e 3.000 km rodados gera um CPK de R$ 2,21.
Simulações simples, como aumento de quilometragem útil, ou melhora na valorização para revenda, podem reduzir esse valor de forma significativa.
Para obter um CPK confiável, é preciso considerar todos os custos relacionados à operação da frota. Muitos gestores limitam-se ao combustível ou às manutenções, mas o cálculo correto vai muito, além disso.
A seguir, veja os principais grupos de custos que devem ser considerados.
São aqueles que aumentam proporcionalmente ao uso do veículo, como:
“Toda vez que o veículo for utilizado, que ele rodar, ele vai ter um custo variável.”
– Julio César
Existem independentemente do uso do veículo:
São custos indiretos relacionados à estrutura da operação:
Ao calcular o CPK, muitos gestores cometem falhas que comprometem a qualidade da informação. Mas nós vamos te ajudar com isso, veja quais são os erros mais frequentes e como é possível evitá-los:
É o custo da perda de valor do veículo, e é algo que acontece com o tempo, sem ter como evitar. A maioria dos gestores não considera isso no cálculo, o que distorce os dados e compromete a análise.
O capital imobilizado na frota poderia estar gerando retorno em outras áreas da empresa. Essa perda potencial também deve entrar no cálculo.
Reduzir o CPK a consumo de combustível é um erro muito comum, o que gera uma falsa sensação de economia e pode comprometer seu planejamento financeiro.
Se o seu objetivo é reduzir o CPK na Gestão de Frotas, você vai ter que entender que precisa de estratégia. O objetivo é aumentar a produtividade da frota e controlar os custos de forma técnica e contínua. Veja algumas ações eficazes:
Quanto mais o veículo roda com produtividade, menor é o impacto dos custos fixos por quilômetro.
Identifique veículos subutilizados e avalie se é possível operar com uma frota mais enxuta.
Manter os veículos em boas condições, com as manutenções em dia, pode reduzir o impacto da depreciação ao final do ciclo de uso.
Sistemas de gestão permitem monitoramento em tempo real, controle de manutenções e decisões baseadas em dados consolidados.
Além do CPK individual por veículo, é importante acompanhar o TCO (Custo Total de Propriedade da Frota).
Enquanto o CPK foca no custo operacional por quilômetro rodado, o TCO analisa o custo completo do veículo durante seu ciclo de vida, incluindo:
Os dois indicadores são complementares e devem ser acompanhados com regularidade para garantir uma gestão precisa.
Já aprendemos como o CPK é importante para a sua operação, reduzindo desperdícios e manter a operação financeiramente sustentável.
Para facilitar esse processo, disponibilizamos uma planilha exclusiva para calcular o custo por quilômetro rodado e o custo mensal por veículo. Com ela, você poderá visualizar os principais componentes do CPK e ajustar sua operação com base em dados concretos.
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