Existe uma grande necessidade para empresas que possuem frotas, que é a presença de um profissional capacitado para monitorar gastos, garantir a manutenção dos veículos e controlar a eficiência de condutores e veículos.
Por isso, vamos te apresentar dicas e insights sobre o que é ser um gestor de frotas de resultado, algo que as empresas tanto cobiçam.
Conteúdo
Os principais objetivos de um gestor de frota
Entre todas as responsabilidades e deveres que um gestor de frota tem, existem aquelas que são mais importantes e que trazem mais resultados.
Com isso, os principais objetivos de um gestor de frotas de resultado precisam ser:
- Garantir a disponibilidade dos veículos;
- Buscar a maior produtividade;
- Operar com os menores custos possíveis;
- Resguardar a empresa de processos jurídicos.
1. Disponibilidade dos veículos
O gestor precisa garantir que quando a operação precisar utilizar os veículos, eles estejam disponíveis para usar.
Isto é, um veículo que não está quebrado, na oficina, ou com o risco de parar no meio da estrada.
2. Buscar a maior produtividade
Quanto mais os veículos rodam, menor é o custo do km rodado. E para uma frota, esse é o principal indicador de produtividade.
É aquele velho pensamento de conseguir fazer mais com menos, entende? Isso também pode significar refletir no tamanho da sua frota: será que a sua empresa precisa de 20 veículos, ou ela funcionaria da mesma forma com 18?
3. Operar com os menores custos possíveis
O custo da frota é composto por dezenas de itens e, muitas vezes, não é possível mexer no valor do serviço da empresa para compensar esse custo. Em contrapartida, o gestor pode operar com os menores custos.
Dessa forma, o gestor precisa buscar soluções para diminuir os custos fixos e variáveis da frota.
4. Resguardar a empresa de processos jurídicos
Existe uma série de leis que protegem os motoristas, e o gestor de frota precisa cumprir elas para evitar passivos trabalhistas.
Além disso, gestor e empresa precisam garantir um ambiente seguro, evitando acidentes no trânsito.
Para que estes objetivos sejam atingidos, o gestor deve seguir uma metodologia, que abrange desde o momento da manutenção do veículo, até o controle de pontos da CNH do condutor.
A metodologia Frota para Todos
Essa metodologia tem como base a Lei de Pareto, que diz que 20% das suas ações são responsáveis por 80% dos seus resultados.
Ou seja, para sermos produtivos, precisamos sempre lembrar do objetivo macro, sem se perder nos detalhes que não mudarão nada.
Ao desviar desses 20%, você pode acabar entrando em uma zona operacional, ou seja, em uma função que passa a necessitar sempre da sua atenção por falta de resolução, sem sair mais dela.
Para exemplificarmos, podemos pensar na seguinte situação: O que você acha que vai trazer mais resultado de imediato:
- Analisar freada, curva e aceleração brusca de um motorista;
- Analisar o seu consumo médio e traçar uma meta com ele.
A segunda opção traz muito mais resultados, porque você vai direto no problema!
Mas, se pudéssemos falar sobre os dois principais KPI’s eles seriam o CPK e o TIN.
CPK
CPK é uma sigla para custo por quilômetro, e ela agrupa todos os custos de uma frota. Após juntar esses custos, você divide pela quilometragem que sua frota roda para chegar no custo por quilômetro: o CPK.
Os principais custos dentro de uma frota é combustível, pneu e depreciação, e para diminuir o custo de cada um, existem ações a serem cumpridas:
- Combustível: Negociar com postos; treinamento de motoristas; gestão de dados; definição de metas; plano de premiação aos colaboradores.
- Pneu: Avaliar a pressão, geometria e recapagem dos pneus.
- Custo da depreciação: Checklist do veículo; manutenção em dia.
Eu já escrevi um post completo sobre CPK que você pode ler aqui.
TIN
TIN é uma sigla para Taxa de Indisponibilidade, e ela está totalmente alinhada com um objetivo do gestor de frotas de resultado: garantir a disponibilidade dos veículos.
Para chegar no TIN, é feita uma relação entre o total de horas paradas do veículo no período (HM = Horas de manutenção) e o total de horas disponíveis para o serviço no mesmo período.
TIN = HM / HD x 100Com isso em mente, vamos pensar no seguinte exemplo:
Considere que a empresa disponibilize o seu veículo para serviço 8 horas por dia, durante 22 dias no mês, só que, nesse mesmo período, o veículo ficou 18 horas parado em oficina.
HD = 8×22 = 176hHM = 15hTIN = (18/176) x 100Logo, a taxa de indisponibilidade deste veículo é igual a 10,23%
Ou seja, a taxa de indisponibilidade do veículo ultrapassa 10%.
Recomendo que faça esta análise todo mês até chegar em um TIN de 5%.
Comunicação com os colaboradores e com a diretoria
Um gestor que busca eficiência deve estar interessado em ouvir os colaboradores para entender quais são as necessidades deles e da empresa. Visar trazer bons resultados para a diretoria, também deve estar atrelado ao cumprimento de necessidades e alguns interesses dos motoristas.
Coloque-se no lugar de ambos e garanta eficiência na sua frota, sempre aplicando essas estratégias!
Conheça a metodologia Frota para Todos
Esse post é apenas a ponta do iceberg da metodologia Frota para Todos.
Caso você esteja interessado em saber mais sobre ela, eu te convido a conhecer o curso Frota para Todos 3.0.
O Frota para Todos é um curso online com mais de 90 aulas, capaz de aumentar a lucratividade da sua frota em no mínimo 6 mil reais por ano com cada veículo.
Este é um curso que abre esporadicamente, então pode ser que ele esteja fechado no momento em que você estiver lendo esse post.
No entanto, você pode acessar sua página, saber mais sobre ele, e se cadastrar para ser avisado quando abrir novas turmas.
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