Se um dia você já procurou por sistemas de telemetria para implantar na sua frota, você deve ter se deparado com uma série de siglas que mais pareciam uma sopa de letrinhas.

Para que você não passe mais por dificuldades, vou explicar o significado de cada uma delas, o porquê você deve conhecê-las, e como isso vai te ajudar a contratar um sistema.

Entendendo o rastreamento 

Esta ferramenta abaixo é uma antena maior que a convencional. Sabe por quê?! Ela possui dois objetivos: espelhar o sinal e captar dados.

Para que haja um bom espelhamento, é essencial que haja pelo menos três satélites trabalhando em conjunto para diminuir o tempo do percurso entre o envio e a resposta do sinal, sendo calculado pelos rastreadores. Este é um processo sem custo, já que hoje em dia não é necessário comprar um GPS para a maioria dos veículos.

O GPS (Global Positioning System) serve para verificar a localização por meio de coordenadas de qualquer objeto que você desejar, desde que esteja acoplado nele.

Na captação, as informações saem de um ponto, vão para o satélite e são enviadas para um servidor que armazenará esses dados. Neste caso, há custo, já que esta função exige a presença de um aparelho específico, ou seja, a antena da foto acima.

Como funciona o sistema tradicional de rastreamento 

A maioria dos rastreamentos funciona assim: o aparelho comunica-se com o satélite e espelha a coordenada, com uma antena pequena. Após este processo, ocorre o uso de uma rede de telefonia para captar as informações das coordenadas e do veículo para enviar ao sistema, dentro do computador do gestor. 

Por mais que haja área de sombra, ou seja, falha na comunicação, o aparelho guarda as informações. Por isso, é importante que você fique atento à quantidade de memória do seu aparelho!

Observe o passo a passo na imagem abaixo:

Atenção às siglas! 

Métodos analógicos:

  • TDMA (Time Division Multiple Access),  que divide a frequência em tempos diferentes;
  • CDMA (Code Division Multiple Access), contando com três métodos de acesso, por divisão de códigos.

GSM (Global System for Mobile)

Este é o método que usamos atualmente no Brasil, sendo uma tecnologia digital que revolucionou os meios de comunicação, especialmente nos celulares. 

Dentro dela, temos o MHz (mega-hertz), que indica a frequência de comunicação das antenas. Quanto menor a frequência, mais longe os dados chegam, mas não há alta velocidade de dados. O contrário acontece com frequências altas.

Comunicação de dados:

  • 1G GPRS: General Packet Radio Service (Serviço de Rádio de Pacote Geral): É o primeiro protocolo de comunicação criado. As máquinas de cartão de crédito mais antigas e 80% dos rastreadores ainda utilizam esta tecnologia.
  • 2G EDGE: Enhanced Date Rates For GSM Evolution  (Taxas de Dados Ampliadas para a Evolução do GSM): É uma versão um pouco mais atualizada do 1G, auxiliando em computadores, transações bancárias e celulares.
  • 3G HSDPA: High Speed Packet Access (Pacote de Acesso de Alta Velocidade): Agora, a velocidade da comunicação realmente evoluiu. Esta é a sigla mais utilizada ainda hoje para dados. Para rastreamento logo surgiu o 4G, que passou a ser mais adquirido.
  • 4G LTE: Long Term Evolution (Evolução de Longo Prazo): Este vem ganhando cada vez mais espaço, com foco na rapidez da transmissão de dados! 

Temos ainda o modelo 4G CAT M1, categoria de frequência específica para telemetria! Ao adquirir seu equipamento, verifique se ele possui ainda a tecnologia GRPS ou se é CAT M1, que indicará o nível de atualização do aparelho

Observação: Ambos utilizam comunicação via GSM em conjunto com o satélite, para reduzir custos do equipamento.

O 5G e o 6G já são possibilidades discutidas atualmente, mas estão sendo adquiridos aos poucos.

Machine-to-machine 

Dentro da categoria GSM, temos o M2M (machine-to-machine), que é, como o nome sugere, comunicação feita de máquina para máquina, sem precisar de um humano controlando o processo.

O melhor exemplo que podemos dar de M2M é a troca de informações de um rastreador com o sistema de telemetria.

Junto ao M2M, surge o IoT (Internet of things), traduzido para internet das coisas

Aqui, vemos aparelhos inteligentes conectados entre si, gerando informações entregues para o gestor de frota.

O cartão SIM (Subscriber Identity Module)

Um cartão SIM nada mais é do que um módulo físico para identificação de um assinante. Os chips são divididos nas categorias SIM, micro-SIM e nano-SIM, que surgiram para otimizar espaço no celular com o objetivo de acrescentar outros componentes.

Alguns modelos novos de aparelhos celulares já não possuem o espaço para inserir o chip, utilizando o e-SIM, que você coloca o código do SIM Card no software do smartphone.

O e-SIM ainda não chegou nos rastreadores, havendo a necessidade de colocar os cartões SIM físicos no aparelho.

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Autor

O meu nome é Julio César, CEO da Contele Rastreador e autor deste blog. Graduado em Engenharia Eletrônica e em Processamento de Dados e MBA em Gestão Empresarial pela FGV.