Para evitar acidentes e multas, é muito importante identificar e fazer o controle de velocidade da frota, mas você sabe qual é uma das melhores maneiras de fazer isso?
Neste post, eu conversei com o gestor de frota Anderson Chaves, que mostrou uma forma prática de fazer isso envolvendo os motoristas.
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Como se identifica os excessos de velocidade?
Interessado em conhecer todo o processo do Anderson Chaves, eu perguntei de que forma ele identificava quando um motorista infringia o limite de velocidade estipulado pela empresa, e ele respondeu:
“Como trabalhamos com caminhões, fazemos a análise de velocidade com tacógrafos”
Anderson Chaves
O disco de Tacógrafo é um equipamento que mensura a velocidade do veículo pelo tempo e distância percorrida, onde a partir desses dados, o gestor consegue extrair informações importantes para a gestão de frota, como:
- Velocidade máxima atingida;
- Pausas de descanso do motorista.
Conforme o veículo anda, o tacógrafo registra sua oscilação de velocidade.
Uma vez por semana, na empresa do Anderson, o motorista retira o tacógrafo do veículo, coloca o seu nome nele e leva até o gestor.
O uso do tacógrafo é obrigatório, conforme o Art. 105, parágrafo II, do Código de Trânsito Brasileiro.
Anderson Chaves
“O trabalho com tacógrafo é manual e demorado, sendo necessário analisar cuidadosamente cada disco 1 a 1. Se sua frota for extensa, é um trabalho que leva dias”
Além do uso do tacógrafo para controlar a velocidade da frota, Anderson passou a utilizar um sistema de gestão de frota, que entrega as informações a partir do rastreador instalado no veículo de forma automática.
Quais ações são feitas com motoristas que ultrapassam a velocidade da empresa?
Ao identificar uma ultrapassagem do limite de velocidade, o Anderson toma algumas medidas para que essas infrações não aconteçam futuramente:
“Na primeira vez que um motorista infringe a velocidade, eu chamo para o escritório, converso sobre a importância de seguir as regras e oriento. Caso volte a acontecer, duas, três vezes, eu parto para uma advertência por escrito, até mesmo para documentar aquela situação”
Anderson Chaves
Anderson reforça que não se pode fazer uma punição sem entender a história completa. Aquela velocidade excedida pode significar que o motorista precisou acelerar para fazer uma ultrapassagem, por exemplo.
De todas as formas, melhor do que punir o motorista, e não obter nenhum resultado, é capacitá-lo.
E quando digo capacitar, eu falo em:
- Apresentar a política de frota da empresa;
- Dar um treinamento de condução econômica;
Através da capacitação dos motoristas, os índices do controle de velocidade da frota melhoram, e sua gestão apresentará menos problemas relacionados a condução do veículo.
“É impossível um motorista assistir um curso e não absorver nada positivo nele”
Anderson Chaves
Dica para o Gestor de Frota controlar a velocidade da frota
Controlar a velocidade dos veículos da frota é de extrema importância, pois não só impacta nos custos e desgastes de pneu, como também pode se transformar em um acidente, causando como consequência mortes e problemas jurídicos.
O primeiro passo que o gestor de frota precisa tomar, é em acompanhar esses indicadores, seja por tacógrafo, seja por sistema.
Depois disso, ele precisa cobrar os motoristas, e tomar medidas para isso não se repetir, por advertências e pela capacitação.
Para treinar os condutores, o Anderson adquiriu o curso Smart Driving, um treinamento 100% online de direção segura e econômica.
O curso serve para qualquer pessoa que dirige um veículo de empresa, desde um técnico, um vendedor ou um motorista específico.
As técnicas de direção segura e econômicas passadas atendem frotas leves ou pesadas.
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